segunda-feira, 2 de maio de 2016

Uber atrai primeiro os jovens, mas idosos já usam aplicativo

A facilidade de lidar com tecnologia, novas mídias e internet tem provocado um fenômeno no Recife em relação aos usuários de Uber: os mais jovens abraçaram primeiro o aplicativo na capital. Nos últimos dois meses, a plataforma ainda está aos poucos ganhando espaço na cidade, mas já é consenso entre os que têm de 20 a 40 anos, com acesso à informação e capacidade de multiplicar a opinião sobre o serviço nas redes. De acordo com a assessoria da Uber, o boca a boca, principalmente virtual, tem sido a melhor propaganda. Funcionário público, André de Barros Gouveia Nogueira, 26 anos, diz que ainda usa táxi, mas só quando os aplicativos oferecem descontos. “Se puder escolher, prefiro Uber, que conheci no Chile e depois no Rio de Janeiro”, cravou.

Bianca Higino Pedrosa, 22 anos, também está na lista da geração defensora da Uber. Estudante do último período de Letras na UFPE e professora do programa de Líguas e Informárica da UPE e do colégio Motivo, ela conheceu o serviço em março deste ano em São Paulo, durante um festival de música. “Usei táxi lá e achei os preços absursos. Quando usei Uber, vi que os preços eram infinitamente menores. Voltei ao Recife e passei a usar novamente”, enfatizou. Além da segurança de saber quem vai buscá-la, ela destacou a educação dos motoristas. “Taxistas não ligam ar condicionado e escolhem corridas. A qualidade e educação nos passam segurança. Me sinto confortável e a vontade na Uber”, resumiu Bianca.

Apesar de os jovens terem migrado para a Uber mais rápido, não quer dizer que os de idade avançada não conheçam ainda a nova forma de se locomover. No segmento da boa idade, já existem passageiros que não abrem mão do aplicativo no Recife, baixado às vezes com ajuda dos filhos ou netos. Jovens ou velhos, eles relatam buscar a mesma coisa: qualidade e preço justo. Aposentada e acumputorista, Maria Elisa Lara, 65 anos, definiu não ser ligada em tecnologia, pela idade. “Mas tive ajuda dos meus filhos. Um deles me indicou. Hoje, alguns amigos da minha idade não conseguem instalar e faço para eles.” Com artrose no quadril e joelhos, Elisa não pode usar ônibus e não tem como pagar os preços dos táxis. “Já estou amiga dos motoristas da Uber. Deixei de usar táxi de vez. Quero qualidade e preço atratativo”, pontuou.

Fonte: Pernambuco.com/Fotos: Roberto Ramos/DP

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