sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CARUARU: Matadouro é reaberto após vistoria do Ministério Público

O mesmo resultado espera a população de Lajedo, onde o equipamento está fechado há dois anos


Após cerca de 80 dias interditado, o matadouro da cidade de Caruaru, no Agreste do Estado, foi reaberto na manhã desta sexta-feira (19). O espaço foi vistoriado pelo Ministério Público que identificou aptidão na estrutura para ter o funcionamento retomado. No mês de julho, o Ministério Público recebeu denúncia e em seguida, constatou que o local não oferecia condições de operar, haviam equipamentos deteriorados. A Prefeitura Municipal de Caruaru foi notificada e ficou acertado cumprir o termo de ajuste de conduta (TAC). “O matadouro passou um período fechado, mas o resultado é o melhor possível. Fizemos intervenções em diversos setores e conseguimos praticamente reconstruir o matadouro”, comentou o secretário de Gestão e Serviços Públicos, Paulo Cassundé.
O mesmo resultado espera a população de Lajedo, também no Agreste. O matadouro do município foi fechado, há mais de dois anos, pela Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos (CPRH) por estar inapropriado para funcionamento. A prefeitura municipal recebeu no dia 16 desse mês a licença de instalação definitiva para reforma do matadouro emitida pela Agência Estadual do Meio Ambiente - CPRH. As obras de revitalização do espaço devem começar na próxima segunda-feira. A reforma está orçada em R$ 1.240.981,69. “A tramitação legal já está devidamente regularizada e autorizada, permitindo que as obras sejam iniciadas o quanto antes. Vamos deixar o matadouro completamente dentro das normas exigidas”, declarou o secretário de Agricultura, Moacir Vital.
De acordo com o chefe da Unidade Estadual de Inspeção Animal da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), André Sérgio Nogueira, as interdições dos matadouros do Estado acontecem, na maioria das vezes, por falta de higiene sanitária e de estrutura. “Não só o lugar precisa estar adequado como todo o procedimento, desde a recepção do animal até ao abate, que deve ser humanitário”, explicou. Segundo André Sérgio, toda a carne comercializada no Estado precisa do selo da Adagro. “Mesmo que seja comercializada em feiras livres ou frigoríficos fora de mercados, a carne deve ter o selo, que é a garantia do consumidor de que está adquirindo produto dentro das normas legais. Isso evita, entre outras coisas, a compra de produto vindo de abates clandestinos”, explicou. 
Fonte: FolhaPE/Foto: Divulgação

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