quarta-feira, 1 de junho de 2016

Em situações opostas, Santa Cruz e Sport voltam a se enfrentar na Série A após 15 anos

Enquanto tricolores, no G4, seguem invictos no Brasileiro, os rubro-negros, na zona de rebaixamento, ainda buscam a primeira vitória no Brasileiro
Se é possível apontar fatores de desequilíbrio para o Clássico das Multidões das 21h desta quarta-feira, no Arruda, eles atendem pelos nomes de Grafite e Diego Souza. Em alta aos 37 anos, o atacante do Santa Cruz voltará a enfrentar o Sport numa Série A. Fato que se repete 15 anos depois do último jogo entre os rivais numa Primeira Divisão de Brasileiro, quando ainda era um jogador em início de carreira. Dono agora do posto de artilheiro desta edição do campeonato, o camisa 23 é parte principal de uma engrenagem que vem funcionando no Tricolor. Por sua vez, sem nunca ter enfrentado os corais, Diego Souza é a estrela solitária de um sistema ofensivo rubro-negro que custa para operar. Mas que, com a contribuição do camisa 87, torna-se mais preocupante para os corais. 

Nas últimas sete partidas da temporada, o Leão só vazou os adversários duas vezes. Não à toa que em ambas foi Diego quem balançou as redes. A última no empate por 1 a 1 com o Botafogo, no único ponto conquistado pelo Leão até o momento no Brasileiro. Até por isso, ele vem sendo um dos poucos poupados das críticas da torcida pela má fase da equipe. Ontem, véspera do clássico, o meia foi o escolhido para falar com a imprensa sobre a importância da partida. 

“Clássico não tem favorito. Eles jogam em casa e precisam do resultado, assim como nós. Sem dúvida nenhuma o momento deles é melhor, mas vamos buscar a vitória, como sempre. Estamos apenas indo para a quinta rodada. É muito cedo para falar em afundar. Mas claro que precisamos voltar a vencer e sem dúvida ganhar um clássico regional sempre é bom”, destacou Diego.

Já Grafite surfa numa fase excepcional e vem justificando o investimento milionário feito pelo clube para repatriá-lo no segundo semestre do ano passado. Divide esta onda com o próprio Santa Cruz, campeão pernambucano, da Copa do Nordeste e na 3ª posição da Série A. Sempre tendo o centroavante como referência que, mesmo aos 37 anos, vem sendo cobiçado por outros clubes do Brasil.

O camisa 23 agora tem a chance de repetir o que fez em 2001, na Ilha do Retiro, quando tricolores e rubro-negros tiveram seu último encontro na Primeira Divisão. Na ocasião, Grafite sofreu um pênalti e fez o gol que garantiu a virada tricolor por 2 a 1 sobre o Sport. Diego Souza, por outro lado, era apenas um atleta juvenil e viria a se profissionalizar apenas em 2003, no Fluminense.

Apesar da importância do centroavante, o técnico Milton Mendes, contudo, alerta: o Tricolor não se resume ao experiente jogador. “As pessoas estão tendo cada vez mais cuidado com ele. Só que nossa equipe joga com um poderio global. Todos marcam e são importantes na saída para o ataque. Nosso time joga em ocupação de espaço e transição rápida", disse.

Resta saber qual dos dois ídolos vai fazer a diferença no duelo particular de logo mais.
 
Ficha do jogo
 
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Léo Moura, Alemão, Danny Morais e Roberto; Uillian Correia e João Paulo; Arthur, Wallyson e Keno; Grafite. Técnico: Milton Mendes.

Sport
Magrão; Samuel Xavier, Henriquez, Durval e Renê; Rithely, Serginho, Gabriel Xavier, Diego Souza e Everton Felipe; Edmilson. Técnico: Oswaldo de Oliveira

Local: Arruda. Horário: 21h. Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP). Assistentes: Clóvis Amaral (PE) e Cléberson do Nascimento Leite (PE). Ingressos: R$ 15 (Arquibancada superior), R$ 40 (Arquibancada inferior) e R$ 20(sócio e estudante)

Fonte: Pernambuco.com/Foto: Reprod. Internet

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