segunda-feira, 4 de abril de 2016

Usuários colocam Tarifa B em xeque

Usuários preparam abaixo-assinado para Grande Recife e Alepe, no qual contestam os critérios do valor

O preço de uma viagem que não garante nenhum conforto a mais, como o do ar condicionado ou o de fugir da superlotação nos horários de pico. Ao custo de R$ 3,85, a tarifa B pesa no bolso de 13% dos passageiros de ônibus da Região Metropolitana do Recife. 
Aperto que tem gerado contestação, inclusive em vias formais. Um abaixo-assinado está sendo preparado por usuários. Será levado ao Grande Recife Consórcio e à Alepe - há mais de 2 mil assinaturas. A meta é 15 mil. Um dos símbolos da mobilização é o Terminal de Rio Doce, em Olinda, que concentra linhas com a tarifa mais cara.
Um alvo clássico de reclamação é a linha 1966 - Rio Doce (Circular), que faz todo o trajeto em 15 minutos. O itinerário ocorre por apenas quatro ruas, mas, segundo moradores, é fundamental para a mobilidade do bairro. O problema é que nem todo mundo quer seguir até o terminal e fazer a integração com outro ônibus, o que, em razão do percurso maior, amenizaria o impacto da passagem.
“Tem gente que desce duas ou três paradas depois, pequenas distâncias, mas paga R$ 3,85 do mesmo jeito. Há exemplos no SEI de gente saindo de Jaboatão, de São Lourenço, e pagando tarifa
A (R$ 2,80)”, informa o estudante Márcio Morais, do Conselho Superior de Transporte. Segundo o Grande Recife Consórcio, a regulamentação da tarifa vem de uma portaria da antiga EMTU.

Itinerários com até 32 km, com ida e volta somadas, têm o anel A. Os com maior extensão, o B, caso de linhas que partem de Rio Doce para o Centro do Recife. Porém, como são a porta de entrada da integração, linhas que apenas alimentam o terminal também acabam sujeitas à tarifa B. 
Fonte: FolhaPE/Foto: Widio Jofre/Arq. Folha

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