quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Cientistas americanos chegam ao Recife para estudo sobre aumento de casos de microcefalia no Estado

Representantes do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos participaram de reunião com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira (1º), no Bongi, para debater os casos de microcefalia no Estado. O encontro conta com a presença de uma equipe técnica da SES e do secretário estadual de Saúde, Iran Costa, além de profissionais da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e do Ministério da Saúde (MS). 

Os pesquisadores americanos tomaram conhecimento do quadro epidemiológico da microcefalia no Estado através de uma apresentação da área técnica de vigilância da SES. A equipe mostrou o número de bebês diagnosticados com a doença e o perfil deles. Nos próximos dias, os membros do CDC irão visitar unidades e laboratórios de referência em Pernambuco, a exemplo do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) e do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Um novo encontro será realizado para que seja traçado um plano de ação conjunto entre as entidades.

Para a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES, Luciana Albuquerque, o CDC é um dos principais centros de pesquisas do mundo e a presença deles é importante neste momento de crise. “(...) Estamos estudando essa nova situação de saúde que passa o Estado e que está sendo descrita pela primeira vez na literatura médica mundial, a experiência deles conta bastante”, comentou, Luciana Albuquerque.

Microcefalia
Até o momento, Pernambuco notificou 646 casos de microcefalia. Desses, 211 atendem aos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além dos estudos e pesquisas para entender esse quadro, a SES está estruturando a rede para o atendimento das mães e das crianças no Estado.
No lançamento do Plano de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti, na tarde da última segunda-feira (30) em Gravatá, foi anunciado um investimento de R$ 15 milhões para estruturação de tais centros, contratação de pessoal e compra de equipamentos para garantir o atendimento com qualidade para os bebês com microcefalia e as famílias deles. Além disso, R$ 10 milhões serão usados para reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, campanha de mídia e ações de defesa civil.
Fonte: FolhaPE/ Foto: Divulgação/ SES

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