Representantes do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos participaram de reunião com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira (1º), no Bongi, para debater os casos de microcefalia no Estado. O encontro conta com a presença de uma equipe técnica da SES e do secretário estadual de Saúde, Iran Costa, além de profissionais da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e do Ministério da Saúde (MS).
Os pesquisadores americanos tomaram conhecimento do quadro epidemiológico da microcefalia no Estado através de uma apresentação da área técnica de vigilância da SES. A equipe mostrou o número de bebês diagnosticados com a doença e o perfil deles. Nos próximos dias, os membros do CDC irão visitar unidades e laboratórios de referência em Pernambuco, a exemplo do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) e do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Um novo encontro será realizado para que seja traçado um plano de ação conjunto entre as entidades.
Para a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES, Luciana Albuquerque, o CDC é um dos principais centros de pesquisas do mundo e a presença deles é importante neste momento de crise. “(...) Estamos estudando essa nova situação de saúde que passa o Estado e que está sendo descrita pela primeira vez na literatura médica mundial, a experiência deles conta bastante”, comentou, Luciana Albuquerque.
Microcefalia
Até o momento, Pernambuco notificou 646 casos de microcefalia. Desses, 211 atendem aos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além dos estudos e pesquisas para entender esse quadro, a SES está estruturando a rede para o atendimento das mães e das crianças no Estado.
No lançamento do Plano de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti, na tarde da última segunda-feira (30) em Gravatá, foi anunciado um investimento de R$ 15 milhões para estruturação de tais centros, contratação de pessoal e compra de equipamentos para garantir o atendimento com qualidade para os bebês com microcefalia e as famílias deles. Além disso, R$ 10 milhões serão usados para reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, campanha de mídia e ações de defesa civil.
Fonte: FolhaPE/ Foto: Divulgação/ SES
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