segunda-feira, 31 de março de 2014

Protestos do MST que fecham as BRs 101 e 232 entra em confronto com a Polícia




Na Zona da Mata, a taxa de mortalidade infantil é de 13,8, por mil nascidos vivos; mais de 16 mil domicílios não têm banheiro nem sanitário, 17,6% da sua população vivem em situação de extrema pobreza. Além disso, o índice de concentração de terras é um dos mais altos do país. O monocultivo da cana de açúcar destrói o meio ambiente, escraviza trabalhadores e trabalhadoras e impede que famílias acessem a terra e que vivam com dignidade.

O que mais surpreende é que essa é a região do estado que mais tem atraído investimentos para grandes empreendimentos.

Passados sete meses da entrega do documento, estamos nas ruas para exigir dos governos a implementação dessas propostas. - Diz Carlos Veras – Presidente da CUT no Estado.

Pauta de reivindicação:

- Garantia de Reforma Agrária Popular;
- Moradia digna;
- Acesso aos investimentos para a diversificação da produção da agricultura familiar (crédito, assistência técnica);
- Segurança e soberania alimentar e nutricional para o campo e a cidade;
- Acesso à educação, saúde, segurança, infraestrutura, cultura, lazer de qualidade, respeitando a identidade camponesa;
- Trabalho decente para quem ainda vive do corte da cana;
- Reinserção produtiva dos trabalhadores e trabalhadoras quer perderam seus postos de trabalho;
- Chapeu de Palha desvinculado do Bolsa Família; com cadastramento individual dos assalariados e assalariadas rurais; e a correção do valor para, pelo menos, meio salário mínimo.


Por Marcello Santanna/Jornal PE da Gente/Foto: Carlos Veras

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