Na Zona da Mata, a taxa
de mortalidade infantil é de 13,8, por mil nascidos vivos; mais de 16 mil
domicílios não têm banheiro nem sanitário, 17,6% da sua população vivem em
situação de extrema pobreza. Além disso, o índice de concentração de terras é
um dos mais altos do país. O monocultivo da cana de açúcar destrói o meio ambiente,
escraviza trabalhadores e trabalhadoras e impede que famílias acessem a terra e
que vivam com dignidade.
O que mais surpreende é
que essa é a região do estado que mais tem atraído investimentos para grandes
empreendimentos.
Passados sete meses da
entrega do documento, estamos nas ruas para exigir dos governos a implementação
dessas propostas. - Diz Carlos Veras – Presidente da CUT no Estado.
Pauta de reivindicação:
- Garantia de Reforma
Agrária Popular;
- Moradia digna;
- Acesso aos
investimentos para a diversificação da produção da agricultura familiar
(crédito, assistência técnica);
- Segurança e soberania
alimentar e nutricional para o campo e a cidade;
- Acesso à educação,
saúde, segurança, infraestrutura, cultura, lazer de qualidade, respeitando a
identidade camponesa;
- Trabalho decente para
quem ainda vive do corte da cana;
- Reinserção produtiva
dos trabalhadores e trabalhadoras quer perderam seus postos de trabalho;
- Chapeu de Palha
desvinculado do Bolsa Família; com cadastramento individual dos assalariados e
assalariadas rurais; e a correção do valor para, pelo menos, meio salário
mínimo.
Por Marcello Santanna/Jornal PE da Gente/Foto: Carlos Veras
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