Em mobilização simultânea em 50 cidades do Brasil, a manifestação Crueldade Nunca Mais está sendo realizada neste domingo no Bairro do Recife contra a aprovação da PEC que prevê a regulamentação da vaquejada como atividades esportivas e culturais. A concentração ocorre na avenida Rio Branco, desde às 14h, e o protesto seguirá para o Marco Zero. Nas próximas semanas, a Comissão de Justiça do Senado discutirá a pauta. A PEC apresentada se opõe à decisão do Supremo Tribunal Federal que determina a inconstitucionalidade da vaquejada.
O evento é organizado pela Federação das Associações Organizadas da Sociedade Protetora de Animais de Pernambuco (Faos). "A gente considera isso como um golpe à Constituição. A gente tem medo que, com a alteração, atividades consideradas crimes voltem a acontecer. Se essa PEC passar, vai acontecer um retrocesso", comenta Goretti Queiroz, de 54 anos, do Movimento de Defesa de Animais de Pernambuco. Com cerca de 60 pessoas, a mobilização critica os maus tratos de animais em eventos do país. Os participantes sugerem a substituição dos bichos em ocasiões do gênero, tomando o circo como modelo.
O evento é organizado pela Federação das Associações Organizadas da Sociedade Protetora de Animais de Pernambuco (Faos). "A gente considera isso como um golpe à Constituição. A gente tem medo que, com a alteração, atividades consideradas crimes voltem a acontecer. Se essa PEC passar, vai acontecer um retrocesso", comenta Goretti Queiroz, de 54 anos, do Movimento de Defesa de Animais de Pernambuco. Com cerca de 60 pessoas, a mobilização critica os maus tratos de animais em eventos do país. Os participantes sugerem a substituição dos bichos em ocasiões do gênero, tomando o circo como modelo.
Os manifestantes exibem cartazes com dizeres como "Crueldade não representa o Nordeste" e fazem gritos de ordem como "Vaquejada não é esporte, não é cultura, vaquejada é tortura". "A gente não aceita isso porque maltrata os animais. Cultura é algo que seja bom. Existiam algumas culturas primitivas que foram extintas. A gente espera que ocorra o mesmo", esclarece Luciene Nascimento, da Faos, que frisa não ser contra ao evento em si, e sim, aos maus tratos dos animais. "O evento pode continuar como show ou outro tipo de entretenimento. Já existem outros países substituindo o rodeio, fazendo experimento com boi mecânico", exemplifica Luciene.
Fonte: Pernambuco.com/Foto: Nando Chiappetta/DP
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