Apesar de medo de servidores, Defesa Civil garante que não há risco na estrutura
Servidores do Hospital Getúlio Vargas (HGV) se reuniram, nesta
sexta-feira (5) pela manhã, para discutir sobre a situação estrutural da
unidade de saúde. Na reunião, que aconteceu no próprio hospital, ficou
acordado que na próxima segunda-feira (8), os trabalhadores vão
paralisar suas atividades por tempo indeterminado, para exigir da
Secretaria Estadual de Saúde uma solução para os danos estruturais
existentes no bloco G.
No bloco, trabalham cerca de 600 funcionários. Lá funcionam um laboratório, um serviço de atendimento de emergência, um ambulatório e um refeitório. Os serviços à população funcionam normalmente nesta sexta-feira (5). Os funcionários informaram que a paralisação se deve à falta de segurança na estrutura do prédio, o que deverá constar em um documento de esclarecimento a ser entregue ainda nesta tarde aos gestores do HGV e da Secretaria Estadual de Saúde. Para os pacientes, eles realizaram uma panfletagem alertando os mesmos sobre possíveis riscos com relação à estrutura do prédio.
De acordo com a Defesa Civil, as rachaduras não afetam a estrutura do local, o que, de acordo com o órgão, não traz riscos de desabamentos.
Em nota, o Hospital Getúlio Vargas emitiu seu posicionamento diante do caso:
A direção do Hospital Getúlio Vargas esclarece que, conforme os diversos laudos emitidos pelos órgãos de fiscalização competentes, que garantem a segurança da edificação, a unidade continua prestando assistência aos usuários do SUS.
A direção ressalta, ainda, que enquanto durarem as obras de reforço estrutural dos Blocos A e G e separação das passarelas que os unem, que têm prazo de execução de seis meses, a Defesa Civil do Governo de Pernambuco irá realizar o monitoramento semanal na unidade e engenheiros da Secretaria da Saúde realizarão inspeções diárias nas áreas do hospital para averiguar a situação predial, prevenindo possíveis desprendimentos de materiais e, garantindo, assim, a segurança de todos dentro do Getúlio Vargas.
As obras, que foram iniciadas em agosto, são fundamentais para anular o impacto de acomodação do solo e diminuir a atuação de esforços sob e as estruturas dos prédios, fazendo com que não haja o desprendimento de materiais e que não surjam fissuras e rachaduras.
Nesta semana, foram realizadas inspeção e recuperação do forro de gesso do bloco cirúrgico da unidade e, após visita técnica da Defesa Civil do Governo de Pernambuco, a área foi liberada, já que não apresentava risco para pacientes e trabalhadores. Apesar da paralisação, a SES garante que haverá funcionamento normal na unidade.
Fonte: FolhaPE/Foto: Reprodução Internet
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