Os Armazéns do Cais José Estelita começaram a
ser destruídos para construção de grandes edifícios.
Quando tudo era deserto e silêncio nas
proximidades do Cais José Estelita, Bairro de São José, Centro da Cidade do
Recife, na noite de ontem (21), máquinas da Empresa Construtora Moura Dubeux, aproveitaram para iniciar
demolição dos históricos armazéns do Cais.
Tão logo tomaram conhecimento,
estudantes e integrantes do Movimento Direitos Humanos começaram a se articular
pelas redes sociais da internet, divulgando o caso e convidamos a todos para se
dirigirem ao local, na tentativa de impedir o que se considera destruir
elementos de parte da história do Recife/Pernambuco.
Segundo o ativista do Direitos
Humanos, informou à Redação do Jornal PE da Gente, que por volta das 23:45h já
estavam presentes mais de 100 pessoas e que a cada momento o número aumentava.
Porém todos estiveram sob ameaça dos seguranças contratados pela Empresa, alguns
destes, armados.
Um dos rapazes que participava do
protesto ordeiro, relata na rede social, que tentando fazer fotos de dentro do
terreno, foi pego por um dos seguranças que o agrediu física e moralmente,
chegando a quebrar o aparelho de celular usado para fazer as fotos.
O caso foi parar na Delegacia. E o
Ministério Público já se pronunciou dizendo que, além de investigar a denúncia
de agressão, vai entrar com
uma ação cautelar no Tribunal de Justiça do Estado pra impedir a demolição dos
armazéns. Segundo o Promotor do MPPE, Ricardo Coelho, o entendimento do
Ministério é que a área ainda está no perímetro do patrimônio histórico e não
pode ser demolida".
A intervenção da Polícia, a ademolição
foi interrompida, embora a Construtora alegue que é proprietária da área, até
que se chegue a uma solução para os impasses sobre o destino dos armazéns. Esperando-se por uma reunião entre
representantes da construtora Moura Dubeux, Prefeitura do Recife e do Direitos
Urbanos. Enquanto isso, manifestantes continuam acampados no local.
Por Marcello Santanna/Jornal PE da Gente/Foto: Reprodução/NE10
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