quarta-feira, 21 de maio de 2014

IGARASSU: Ademar de Barros lamenta desmandos que ocorrem no Governo Municipal

O Vereador criticou a Prefeitura por ter garantido apenas a segurança do Atacadão, disponibilizando todo o efetivo da Guarda Municipal. Enquanto o restante do comércio ficou desprotegido nos dias de saques às lojas.

Na tarde de ontem (20), durante a primeira Sessão Ordinária da Câmara Municipal, após a onda de arrombamentos e saques a lojas, por causa da greve da Polícia Militar e Bombeiros, o Vereador Ademar de Barros (PDT), fez sua avaliação quanto ao ocorrido na semana passada. Considerando a greve como inconsequente, por deixar completamente a mercê da criminalidade, toda a população do Estado. Justamente os cidadãos que pagam seus salários. “É justo que os policiais tenham uma melhor remuneração de seus salários. Mas jamais poderiam ter agido de forma irresponsável, parando todas as suas atividades. Atitude diferente da última greve realizada pelas categorias no Estado, quando tomaram a frente do Palácio das Princesas em companhia de suas esposas”. – Disse o Vereador.

Aproveitando o momento, Ademar criticou o privilégio que o Governo Municipal deu ao Supermercado Atacadão, garantindo sua segurança, para que não sofresse saques de vândalos.

Segundo o Vereador, todo o efetivo da Guarda Municipal, mais os agentes do Departamento de Trânsito, foram deslocados para o local da inauguração e as vias de acesso próximo ao Supermercado. Enquanto isso, arrombamentos e saques aconteciam no comércio do Centro de Igarassu. Não sendo poupados nem mesmo box dos feirantes. Como foi o caso do Sr Zé Maria, que há anos comercializa na Feira Livre, tendo seu box destruído e saqueado.

Ademar disse que quando tomou conhecimento dos primeiros casos, ligou para a Guarda, acreditando que teria um retorno positivo, uma vez que em Gravatá e Caruaru as guardas municipais garantiram a ordem. No entanto, para sua triste surpresa, foi informado que os guardas não poderiam fazer nada, pois não portavam armas.

“Independente de não portarem armas de fogo, a presença dos Guardas nas ruas, por si só, impunham respeito e daria uma sensação de segurança à população. Mas o que se priorizou foi dar uma atenção aos interesses do setor privado, enquanto os cidadãos ficassem sem a mínima segurança.” – Considerou o Vereador Professor Helmilton (PCdoB).

Por Marcello Santanna/Jornal PE da Gente/Foto: Marcello Santanna


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