O
uso da antiga Fábrica Tacaruna, localizada entre os municípios de Recife e
Olinda, como polo de pesquisa e desenvolvimento automotivo da Fiat foi o tema
do pronunciamento dos deputados Aluísio Lessa, do PSB, e Teresa Leitão, do PT,
nesta terça (oito de abril).
Segundo Teresa Leitão, o espaço foi cedido pelo Governo para instalação de um centro de pesquisa, desenvolvimento, inovação e engenharia automotiva da Fiat Chrysler. De acordo com a deputada, a área estava prometida para instalação de um centro cultural. Na opinião dela, é lamentável que, após anos de projetos, licitações, reformas, investimentos e promessas do Executivo Estadual, o projeto de erguer um equipamento cultural seja arquivado.
Segundo Teresa Leitão, o espaço foi cedido pelo Governo para instalação de um centro de pesquisa, desenvolvimento, inovação e engenharia automotiva da Fiat Chrysler. De acordo com a deputada, a área estava prometida para instalação de um centro cultural. Na opinião dela, é lamentável que, após anos de projetos, licitações, reformas, investimentos e promessas do Executivo Estadual, o projeto de erguer um equipamento cultural seja arquivado.
A deputada também citou matéria publicada na edição do Jornal Diario de Pernambuco dessa terça, descrevendo a trajetória deste projeto cultural. Teresa ainda informou que, em 1994, o espaço foi tombado como Patrimônio Histórico Estadual pela Fundação do Patrimônio Artístico e Cultural de Pernambuco (Fundarpe) e pelo Conselho Estadual de Cultura. De acordo com Teresa, a iniciativa do Executivo não foi debatida com o setor cultural.
Para o deputado Aluísio Lessa, Pernambuco tem vários equipamentos culturais. Na opinião do parlamentar, nos últimos anos, foram construídos diversos espaços, como o Centro de Artesanato de Pernambuco e o Museu Cais do Sertão, ambos no bairro do Recife. Ele acrescentou que, durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos, a cultura foi prioridade.
Ele ainda informou que a Fiat utilizará apenas um espaço do terreno da Fábrica Tacaruna e o casario histórico será preservado. Aluísio sugeriu audiência pública para esclarecer as noções específicas sobre o uso do espaço e o impacto econômico e cultural da proposta. (M.S.)
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