segunda-feira, 24 de março de 2014

Servidores em greve fazem mobilização no HC e na Reitoria da UFPE

Os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se reúniram nesta segunda-feira (24), na frente do Hospital das Clínicas e na Reitoria da universidade em atos reivindicatórios, no primeiro dia após a deflagração da greve, na última quarta-feira (19). A adesão faz parte da paralisação nacional dos técnicos-administrativos das universidades federais, em que as atividades serão paralisadas por tempo indeterminado.

De acordo com Everaldo Araújo, coordenador jurídico do Sintufepe, o setor de marcação de consultas do HC está sendo prejudicado pela paralisação. Ele afirma que os serviços essenciais como hemodiálise e quimioterapia estão funcionando. Ainda de acordo com Everaldo, não há como saber a adesão do movimento, já que ainda está no início. 
Segundo o coordenador de comunicação e imprensa do Sintufepe, Guilherme Costa Neto, os trabalhadores receberam a informação de que o reitor não poderá se reunir hoje com a categoria, mas pretende marcar uma reunião ainda esta semana. "A greve começa hoje então no histórico de greve da UFPE, a adesão vai crescendo aos poucos. Mas a gente está surpreso com a quantidade de servidores, vários setores já estão participando".
Os técnicos pretendem se encontrar ainda nesta segunda para definir os rumos da paralisação, e realizará uma assembleia nesta terça-feira (25) às 10h na sede do sindicato. Entre as reivindicações da categoria estão a carga horária de trinta horas, aprimoramento da carreira, reposicionamento dos aposentados, avanço privado dentro da universidade, além do caráter econômico de corrosão salarial no curto prazo.
Segundo a Assessoria de Imprensa da UFPE, a Reitoria deve se manifestar no fim do dia, após o primeiro dia de paralisação de serviços. Também foi informado que o dia de volta às aulas da universidade, na próxima segunda-feira (31) está mantido.
UFRPE - Os técnico-administrativos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) já aderiram à paralisação nacional desde a última segunda-feira (17). Os profissionais solicitam melhor valorização financeira e trabalhista; o cumprimento do acordo de greve de 2012; aprimoramento da carreira, possibilitando ascensão funcional; turnos contínuos e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. 
Fonte: NE10/Foto: Karoline Fernandes

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