sábado, 1 de março de 2014

Olinda atrai grande multidão

Quem pensou em escapar do Galo, encontrou movimento cheio nas ladeiras

Vem se tornando um pouco de mito que no Sábado de Zé Pereira é o dia mais “folgado” para brincar em Olinda, já que o Galo da Madrugada arrasta boa parte dos foliões. De fato, a única diferença dos demais dias é que as ladeiras da Cidade Alta demoram um pouco mais para ganham aquele “espremidinho” de carnaval. Mesmo com um sol mais brando, por volta das 9h, era nítida a fraca movimentação fraca nos principais polos, como em frente à prefeitura.
Mas se enganou completamente quem pensou que os espaços vazios permaneceriam assim por muito tempo. Às 10h30 já era complicado caminhar pelas ruas olindenses. E sol? Como no bom “pernambuquês”, virou uma “lua” danada.
E os turistas sofrendo muito? Nem todos. Tirando os “gringos” pálidos, alguns já estavam acostumados com tanto calor. Foi o caso do trio de amigas nordestinas, Enila Braga, 29, Livia Vieira, 20, e Cintia Leite, 22. Ainda com as malas em mãos, o grupo criava coragem para subir as ladeiras e achar a casa que ficariam hospedadas. “O calor é forte demais, mas não é muito diferente de onde moro. A diferença é que lá existe um serviço de R$ 5 para subirem as ladeiras com as malas. Aqui em Recife não tem. Essa é a minha queixa”, brincou a baiana Enila.
Na ala dos que pareciam sofrer menos com o calor, mas que iriam se arrepender mais tarde, estava o casal Celise e Luiz Eduardo Lisot. Casados desde o ano passado, a dupla vestiu um look todo preto, imitando a banda sueca Ghost. Não satisfeitos, ainda trouxeram a alemã Sarah para conhecer a folia pernambucana.
Mais à vontade ainda estava o “caranguejo” Duda Góis, 50 anos. Sócio fundador do bloco Manguebeat, o dentista era um dos mais assediados na ladeira com a sua fantasia do crustáceo. “Estamos comemorando 19 anos de bloco e é muito gratificante receber tanto carinho das pessoas”, disse.
Fonte: FolhaPE/Foto: Cleiton Lima

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