Saiba como agendar uma visita guiada e gratuita ao prédio histórico, sede do governo
Participar de uma visita guiada ao Palácio do Campo das Princesas, na Praça da República, no bairro de Santo Antônio, é uma verdadeira aula de história de Pernambuco. A atividade é gratuita e foi reaberta neste semana. O edifício histórico do século XIX voltou a receber turistas, estudantes e demais interessados, após passar por uma profunda restauração, iniciada em 2011. Durante a primeira visita guiada do calendário de reabertura, a reportagem do Pernambuco.com esteve no local e participou do passeio.
Apesar de toda beleza e importância histórica do local, a primeira visita não chamou muita atenção do público. No horário marcado para início do passeio, às 9h, não havia público suficiente. Um pouco mais tarde, dois jovens chegaram ao palácio, mas não puderam participar, pois a moça estava de short e o rapaz de bermuda.
Então, quem pretende visitar o local deve ficar atento. Apesar do calor do verão, e do próprio local, que estava com o ar condicionado quebrado, nada de shorts, bermudas ou chinelos nas visitas durante a semana. Já aos domingos o uniforme de turista fica liberado.
As visitas guiadas são realizadas por monitores capacitados sobre a história de Pernambuco e do edifício. E todos são estudantes universitários. Em algumas visitas há também a participação do coordenador, o professor Fernando Guerra.
Apesar de toda beleza e importância histórica do local, a primeira visita não chamou muita atenção do público. No horário marcado para início do passeio, às 9h, não havia público suficiente. Um pouco mais tarde, dois jovens chegaram ao palácio, mas não puderam participar, pois a moça estava de short e o rapaz de bermuda.
Então, quem pretende visitar o local deve ficar atento. Apesar do calor do verão, e do próprio local, que estava com o ar condicionado quebrado, nada de shorts, bermudas ou chinelos nas visitas durante a semana. Já aos domingos o uniforme de turista fica liberado.
As visitas guiadas são realizadas por monitores capacitados sobre a história de Pernambuco e do edifício. E todos são estudantes universitários. Em algumas visitas há também a participação do coordenador, o professor Fernando Guerra.
Ao seguir para o segundo andar, o visitante encontra outro vitral na escada. Este é uma homenagem à república. As imagens, todas femininas, representam Pernambuco, a república, o Brasil e as duas revoluções pernambucanas.
Chegando ao segundo andar é possível passear pela sala de recepção. “Este piso geométrico é uma referência dos palácios franceses. O mobiliário também vem de inspiração francesa. As cópias foram feitas no século XIX e reproduzem os móveis dos reis Luís XIV, XV e XVI da França”, explica o coordenador.
A próxima parada é na sala das embaixatrizes, onde a primeira-dama pode receber visitantes oficiais. A área também é decorada com mobiliário copiado dos palácios franceses. Em seguida, é a vez dos visitantes entrarem no grande salão, local destinado a solenidades acompanhadas pelo som de um piano. A área possui objetos de decoração como vasos de porcelana, esculturas de bronze no estilo art nouveau.
Chegando ao segundo andar é possível passear pela sala de recepção. “Este piso geométrico é uma referência dos palácios franceses. O mobiliário também vem de inspiração francesa. As cópias foram feitas no século XIX e reproduzem os móveis dos reis Luís XIV, XV e XVI da França”, explica o coordenador.
A próxima parada é na sala das embaixatrizes, onde a primeira-dama pode receber visitantes oficiais. A área também é decorada com mobiliário copiado dos palácios franceses. Em seguida, é a vez dos visitantes entrarem no grande salão, local destinado a solenidades acompanhadas pelo som de um piano. A área possui objetos de decoração como vasos de porcelana, esculturas de bronze no estilo art nouveau.
Os detalhes do Campo das Princesas
No grande salão, o coordenador chama a atenção para os detalhes, como as colunas com arremates com folhas de ouro. “Durante a restauração, foram descobertas entre seis e oito camadas de tintas por cima destas”, explica Guerra. Além disso, o teto também chama a atenção. O gesso cheio de relevos perdeu as camadas de tintas e voltou ao monocromático original.
Já na ala residencial, a última a ser construída, entre 1912-1918, o mobiliários é inglês, fabricado em mogno. O primeiro quarto da ala é onde faleceu o governador Agamenon Magalhães, conta o coordenador. “Isso rendeu muitas lendas. Tem gente que diz que o espírito do governador anda pelos corredores do palácio”, conta Guerra.
Em seguida, é a vez do quarto dos filhos do governador, também com mobiliário inglês, com duas camas e dois guarda-roupas. O próximo cômodo é o próprio quarto do governador, usado pelo atual, Eduardo Campos, em caso de necessidade, já que ele não reside no local. O quarto segue a decoração dos demais, possuindo móveis ingleses.
No grande salão, o coordenador chama a atenção para os detalhes, como as colunas com arremates com folhas de ouro. “Durante a restauração, foram descobertas entre seis e oito camadas de tintas por cima destas”, explica Guerra. Além disso, o teto também chama a atenção. O gesso cheio de relevos perdeu as camadas de tintas e voltou ao monocromático original.
Já na ala residencial, a última a ser construída, entre 1912-1918, o mobiliários é inglês, fabricado em mogno. O primeiro quarto da ala é onde faleceu o governador Agamenon Magalhães, conta o coordenador. “Isso rendeu muitas lendas. Tem gente que diz que o espírito do governador anda pelos corredores do palácio”, conta Guerra.
Em seguida, é a vez do quarto dos filhos do governador, também com mobiliário inglês, com duas camas e dois guarda-roupas. O próximo cômodo é o próprio quarto do governador, usado pelo atual, Eduardo Campos, em caso de necessidade, já que ele não reside no local. O quarto segue a decoração dos demais, possuindo móveis ingleses.
Seguindo pelos corredores do palácio, o visitante chega ao terraço na parte de trás, onde se tem uma vista privilegiada do Bairro do Recife e da Rua da Aurora. Dá até para ver a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Olhando para baixo, o visitante se depara com um jardim criado pelo artista plástico e paisagista Roberto Burle Marx.
A próxima parada é no salão de banquete, onde é possível receber até 35 pessoas por refeição. A área possui uma extensa mesa para os convidados, além de uma cômoda e duas cristaleiras, onde são guardados os talheres, louças e taças de cristais a serem usados. Ao descer para o primeiro andar, o coordenador chama a atenção para uma claraboia, que permite a entrada de iluminação natural na escada.
No primeiro andar, está o salão das bandeiras, onde há uma mesa em que o governador assina documentos importantes durante solenidades. Ainda neste local, o visitante pode ver dois móveis de cedro e espelho de cristal que servia para receber as cinzas de cigarros e charutos, numa época em que a maioria das pessoas fumava.
E, claro, que neste local estão as bandeiras de todos os estados brasileiros que dão nome ao salão. Um espaço desta sala está reservado para receber uma mesa projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O móvel está passando por uma restauração antes de poder integrar a decoração do local. Nas paredes principais do salão estão dispostos dois brasões de Pernambuco. Neste salão, o coordenador lembra que o governador Miguel Arraes fazia seus discursos, em uma das sacadas, para multidões em frente ao palácio.
A próxima parada é no salão de banquete, onde é possível receber até 35 pessoas por refeição. A área possui uma extensa mesa para os convidados, além de uma cômoda e duas cristaleiras, onde são guardados os talheres, louças e taças de cristais a serem usados. Ao descer para o primeiro andar, o coordenador chama a atenção para uma claraboia, que permite a entrada de iluminação natural na escada.
No primeiro andar, está o salão das bandeiras, onde há uma mesa em que o governador assina documentos importantes durante solenidades. Ainda neste local, o visitante pode ver dois móveis de cedro e espelho de cristal que servia para receber as cinzas de cigarros e charutos, numa época em que a maioria das pessoas fumava.
E, claro, que neste local estão as bandeiras de todos os estados brasileiros que dão nome ao salão. Um espaço desta sala está reservado para receber uma mesa projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O móvel está passando por uma restauração antes de poder integrar a decoração do local. Nas paredes principais do salão estão dispostos dois brasões de Pernambuco. Neste salão, o coordenador lembra que o governador Miguel Arraes fazia seus discursos, em uma das sacadas, para multidões em frente ao palácio.
A visita guiada chega ao fim, mas o turista pode aproveitar a proximidade com outros locais importantes para complementar o passeio. De um lado está o Bairro do Recife. Do outro, a Rua da Aurora. Em frente, tem a Praça da República, com seu baobá centenário, o Palácio da Justiça e o Teatro de Santa Isabel no entorno.
Calendário e agendamento
Dentro de sua programação especial de reabertura após a restauração, o Palácio do Campo das Princesas estará aberto em dias da semana em que não costuma receber visitantes. Confira as datas:
- 23/2 (domingo) - das 10 às 12h;
- 25/2 (terça-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 26/2 (quarta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 27/2 (quinta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 06/3 (quinta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 07/3 (sexta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 09/3 (domingo) - das 10h às 12h;
- 13/3 (quinta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 14/3 (sexta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 16/3 (domingo) - das 10h às 12h.
Após o dia 16 de março, as visitas serão oferecidas apenas nas quintas e sextas-feiras, das 9h às 11h e das 14h às 16h, e aos domingos, das 10h às 12h. O limite é de 75 visitantes por turno. Por isso, é importante efetuar o agendamento por através do email visitapalacio@governadoria.pe.gov.br. Os grupos formados por estudantes de arquitetura podem solicitar que o monitoramento da atividade seja feito pelo próprio coordenador de visitas. A visitação é gratuita.
Calendário e agendamento
Dentro de sua programação especial de reabertura após a restauração, o Palácio do Campo das Princesas estará aberto em dias da semana em que não costuma receber visitantes. Confira as datas:
- 23/2 (domingo) - das 10 às 12h;
- 25/2 (terça-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 26/2 (quarta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 27/2 (quinta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 06/3 (quinta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 07/3 (sexta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 09/3 (domingo) - das 10h às 12h;
- 13/3 (quinta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 14/3 (sexta-feira) - das 9h às 11h; das 14h às 16h;
- 16/3 (domingo) - das 10h às 12h.
Após o dia 16 de março, as visitas serão oferecidas apenas nas quintas e sextas-feiras, das 9h às 11h e das 14h às 16h, e aos domingos, das 10h às 12h. O limite é de 75 visitantes por turno. Por isso, é importante efetuar o agendamento por através do email visitapalacio@governadoria.pe.gov.br. Os grupos formados por estudantes de arquitetura podem solicitar que o monitoramento da atividade seja feito pelo próprio coordenador de visitas. A visitação é gratuita.
Fonte: pernambuco.com/Fotos: Dulce Reis
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