O reajuste dos salários será de 8%, com ganho real de 1,82%

Por volta das 14h da última
quinta-feira,10, um acordo quase foi fechado entre as partes, mas a
Fenaban havia proposto estender o período de compensação dos dias
parados durante a greve para 180 dias. A categoria não aceitou a
proposta e a reunião foi paralisada por quase 10 horas. Durante a
madrugada de hoje, as partes voltaram a se reunir e acertaram que a
compensação dos dias parados será feita até o dia 15 de dezembro, no
máximo uma hora por dia.
Assembleia
Em São Paulo, a categoria se reúne hoje à
tarde, a partir das 17h, para decidir se continua ou põe fim à greve. A
presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região,
Juvandia Moreira, disse que vai indicar a aprovação da proposta feita
pelos bancos. "O aumento real de 1,82% é maior do que a média dos
aumentos reais dos bancários desde 2004. Com isso, em 10 anos iremos
acumular 18,33% de ganho real nos salários e 38 7% nos pisos. O Comando
avalia que a proposta tem avanços nas principais reivindicações dos
bancários", afirmou.
Caso a proposta seja aceita pelo
sindicato paulista, a atividade dos bancos vai retornar na próxima
segunda-feira, 14. Os demais Estados devem marcar as assembleias até a
próxima terça-feira, 15, e, até lá, a greve deve continuar.
Os bancários estão em greve há 22 dias.
Com a adesão de call centers e centros administrativos, cerca de 11.748
agências e dependências estão fechadas em todo o País, segundo a
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Em São Paulo
e Osasco, de acordo com sindicato regional, 43 mil trabalhadores do
setor estão parados e 558 locais de trabalho suspenderam as atividades.
Fonte: JCOline/Foto: Guga Matos
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