Essa é a situação periclitante que se contra a unidade de
saúde Sociedade Hospitalar São José LTDA, o tão falado Hospital São José de
Abreu e Lima
Lixo, pichações, poeira, depredações, saques e abandono são
as atuais características daquele que durante anos foi referência de
acolhimento, tratamento, oportunidades e serviço para aqueles que o procuravam.
A sociedade Hospitalar São José LTDA, mais conhecida como Hospital São José de
Abreu e Lima está num estado crítico de calamidade e abandono. Fundado em março
de 1969, às margens da BR 101- KM 20, por um grupo de amigos médicos Aloísio
José Aragão de Melo, Gilberto Anóis Falbo, Israel Occestein, Ivaldo Cavalcante
Carneiro Leão, Joaquim Correia Alcântara e Nelson Wanderley Braga, a unidade de
saúde foi durante as décadas de 70 e 80, referência nas seguintes
especialidades: maternidade, pediatria, ginecologia, dermatologia, clinica
médica, ortopedia, entre outras.
O famoso Hospital São José de Abreu e Lima era particular,
mas tinha convênio com o Sistema Único de Saúde-SUS, onde podia estender os
atendimentos à boa parte da Zona Norte do Estado. Nas décadas de 90 e 2000 já
não atendia todas as especialidades médicas como foi nos primeiros anos de sua
fundação, passando assim a ser referência apenas em Clínica Médica, Ortopedia e
Cirurgia Geral.
Com o fechamento da unidade de saúde em abril de 2009, a
população local foi a mais prejudicada, ou seja, as comunidades mais próximas
como as do bairro Timbó, onde o hospital era localizado, os Caetés I, II e III,
além do bairro centro, os Altos São Miguel e José Bonifácio entre outras
localidades.
Auda Rosa Ferreira da Silva Assunção, antiga recepcionista
do Hospital São José, trabalhou durante 30 anos na unidade e diz que lamenta o
fim dos atendimentos ao público. “Comecei a trabalhar aqui quando tinha 20
anos; casei e tive meus dois filhos aqui”, disse a ex-funcionária.
O hospital atendia pacientes de várias regiões do Estado,
também estendia seus atendimentos para pacientes transferidos de hospitais de
outros estados vizinhos. Sua capacidade era descrita como unidade de saúde de médio porte, onde circulavam
cerca de 200 pessoas por dia em suas dependências (SIC).
Atualmente, o prédio oferece riscos à população
local, pois não há nenhuma segurança como grades e portões.
Por Jefferson Rodrigues
Infelizmente, o desprezo por partes de diversos agentes sociais causa resultados irreparáveis ao patrimônio público. Numa época de tamanho crescimento populacional, é totalmente inaceitável que se fechem os órgãos de atendimento à população em quaisquer setores do serviço público. A falta de visão futura governamental massacra o povo e a falta de visão no momento do voto sela o túmulo onde há anos jaz o serviço público.
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