Com a melhora crescente da renda e acesso ao alimento,
a população tem mais opções em seu cardápio diário e refeições esporádicas,
como almoços e jantares comemorativos e de finais de semana. O que é uma coisa
boa, no aspecto social, porém, as escolhas que vêm sendo feitas, essas já não
são tão boas.
A preferência por alimentos de baixa qualidade
nutricional, como refrigerantes, biscoitos, carnes processadas e alimentos
prontos, ricos em gorduras, açúcar e sódio, e pobres em nutrientes essenciais,
como vitaminas e minerais, têm levado a população a um desequilíbrio nutricional
grave.
A
OMS (Organização Mundial da Saúde) define a obesidade como uma doença crônica,
que envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais,
psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura
corporal resultante do
desequilíbrio energético prolongado, que pode ser causado pelo excesso de
consumo de calorias e/ou
inatividade física. Então devemos tratá-la como doença e risco à saúde e bem
estar. Além de fatores ligados diretamente ao bem estar, como, dificuldade de
locomoção e respiratória, infertilidade, problemas musculares e de pele,
existem os fatores interferentes na saúde, como, diabetes tipo2, doenças
cardíacas, pressão alta, alguns tipos de câncer, entre outras doenças. Além de
o sobrepeso e a obesidade também estarem
associados a distúrbios psicológicos, incluindo depressão, distúrbios
alimentares, imagem corporal distorcida e baixa autoestima.
Precisamos
aprender a fazer as melhores escolhas. Desde as compras no supermercado aos
alimentos prontos. Nada de dietas mirabolantes ou extremamente restritivas.
Reeducação alimentar sim, é necessária e deve estar acompanhada pelo prazer de
saborear uma bela e saudável refeição.
Por Douglas Sena/ Foto de Internet
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