segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PDT dividido entre Eduardo e Cristovam



Embora alguns pedetistas no Congresso Nacional tenham defendam uma provável candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República, em 2014 – podendo o partido ocupar a vice, com a indicação do senador Cristovam Buarque (PDT) -, alguns nomes da bancada, na Câmara Federal, vislumbram novo voo do ex-ministro da Educação, daqui a dois anos. Esse novo passo incluiria uma corrida do senador pedetista ao Palácio do Planalto.

A postulação de Cristovam Buarque ao comando do Executivo nacional, entretanto, passará por deliberações que ocorrerão na convenção partidária, em 2013. Em 2006, o parlamentar disputou a Presidência e obteve 2.538.834 votos, 2,64% dos votos válidos, ficando atrás do ex-presidente Lula, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e da vereadora alagoana Heloísa Helena (PSOL).

“Algumas pessoas gostariam que ele (Cristovam Buarque) administrasse o processo (candidatura), mas nada compondo com o PSB. Não que a gente tenha alguma coisa contra o PSB, ao contrário. Temos uma relação boa com o partido, fizemos seminários juntos, no Rio, em 2011, mas não vejo articulação nesse sentido”, observou o deputado Paulo Rubem Santiago, ao Blog da Folha. O pedetista, apesar disso, não descartou uma possibilidade de o PDT vir compor uma eventual chapa com o PSB.

“Isso pode acontecer. O quadro está muito forte. O PSB saiu forte dessas eleições. Embora o PDT tenha diminuído o número de prefeituras, este ano, fizemos três capitais importantes”, acrescentou o parlamentar pernambucano.
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por José Accioly/ Fotos: SEI/Divulgação/Arquivo ABr

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